A Sonda Solar Orbiter realizou um registro inédito durante sua missão na semana passada!
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Quem aí gosta de temas que envolvem a NASA e o universo em si?
Se você é fã de assuntos que envolvem o espaço, esse conteúdo é perfeito para você! Nele, vamos tratar sobre o último registro realizado pela Sonda Solar Orbiter.
Ao longo do texto, você irá descobrir qual foi esse registro e qual a sua importância para os estudos espaciais!
O que é a Sonda Solar Orbiter?
A Sonda Espacial Solar Orbiter é um satélite artificial.
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A sonda, que é resultado de uma parceria da NASA – Agência Espacial Norte-americana – com a ESA – Agência Espacial Européia.
A sonda foi lançada em fevereiro de 2020 e desde então segue realizando estudos e colhendo informações sobre o espaço e, em especial, da principal estrela do nosso Sistema Solar: o Sol.
No período que está no espaço, a Orbiter já passou pelas órbitas de planetas como Vênus e Mercúrio e, recentemente, começou a se aproximar da órbita do Sol.
Para realizar a tarefa de colher informações sobre o Sol, a sonda foi altamente preparada para as temperaturas extremas que esse tipo de proximidade.
Por isso, a sonda solar Orbiter é protegida por uma blindagem térmica especial.
Já que, segundo as estimativas, as temperaturas a que a sonda está exposta podem chegar a 600°C.
Qual foi o registro inédito feito pela Sonda Solar Orbiter?
Como mencionado no tópico anterior, a Sonda Solar Orbiter está relativamente próxima ao Sol. E foi lá que ela fez esse registro inédito.
As imagens foram capturadas pelo instrumento Full Sun Imager (FSI) presente na sonda.
Ela já tinha como objetivo realizar a captura de atividades solares em sua totalidade, junto do disco solar.
O registro consiste na maior erupção solar já registrada e observada sob o disco solar completo. Ou seja: a Sonsa Solar Orbiter fez história ao obter registros do maior evento desse tipo sendo capturado em um único campo de visão.
Esses tipos de imagens são um grande avanço nos estudos desse tipo de fenômeno que ocorre na superfície do sol.
Através delas, os cientistas, pesquisadores e astrônomos possuem mais material para a realização de novos estudos sobre as erupções e explosões solares da principal estrela do nosso Sistema Solar.
Muito provavelmente já houveram – e ainda haverão – erupções ainda maiores que essa. E, ao que tudo indica, a Sonda Solar Orbiter está mais do que pronta para registrar esse tipo de acontecimento.
O que é uma erupção solar?
As erupções solares são explosões repentinas que ocorrem na superfície do Sol.
Essas explosões – que são causadas por mudanças no campo magnético da estrela – liberam altos níveis de radiação que estavam, até então, armazenados.
Como a maioria dessa radiação é filtrada pela atmosfera da Terra, essas erupções não costumam oferecer riscos aos seres vivos. Mas os sistemas de telecomunicações e satélites podem sofrer os efeitos dessas explosões.
Esse tipo de fenômeno é dividido em categorias. Essas categorias são as: Classe A, Classe B, Classe C, Classe M e Classe X.
Entre elas, a Classe A é a de menor intensidade e a Classe X as mais longas e energéticas.
Por mais que o Sol esteja bastante longe da Terra – numa distância média de 150 milhões de quilômetros – essas erupções solares podem sim causar efeitos aqui no nosso planeta caso sejam direcionadas para cá.
Somente a partir da Classe C que podem ser sentidos pequenos efeitos aqui na Terra. Já na classe M – erupções solares de média intensidade – podem ocorrer rápidos bloqueios de transmissões radiofônicas.
Já as erupções da Classe X, podem provocar até a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas.
Isso poderia resultar na interrupção das transmissões das estações de rádio ao redor do planeta e até mesmo produzir tempestades de radiação de longa duração.
Confira o registro inédito feito pela Sonda Solar Orbiter
Agora que você já sabe mais sobre a Sonda Solar Orbiter, sobre a importância do registro feito por ela e o que é uma erupção solar, chegou a hora de conferir o vídeo que foi liberado pela NASA.
Nele, podemos ver o Sol e o registro da erupção solar de grandes proporções que ocorreu na sua superfície.
Essa erupção solar registrada pela Sonda Solar Orbiter terá efeitos aqui na Terra?
Depois de ver como aconteceu a erupção solar registrada pela sonda, o primeiro questionamento que vem à cabeça é em relação aos efeitos que uma erupção dessa magnitude pode ter aqui no nosso planeta, né?
Quanto a isso, ao que tudo indica, podemos ficar tranquilos.
Em um comunicado à imprensa após a divulgação do registro realizado, a ESA – Agência Espacial Europeia – informou que esse evento não enviou nenhuma explosão de partículas que ameacem a vida na Terra.
No entanto, ainda no comunicado, a agência europeia destacou que esse tipo de acontecimento funciona como um lembrete.
Ele é importante para que tenhamos em mente que a natureza de uma estrela da magnitude do Sol é imprevisível.
Isso faz com que seja de extrema importância buscar entender a sua dinâmica e, além disso, observar e monitorar a forma como o Sol se comporta.
Visando trabalhar nesses aspectos, a ESA também anunciou que possui um lançamento nos seus planos.
A missão – que até o momento está sendo chamada de Vigil – deverá ser lançada nos próximos anos e será utilizada para estudar esses tipos de movimentações e vigiar a frequência e a intensidade das tempestades solares.
Conclusão
Gostou de conhecer um pouco mais sobre a Sonda Solar Orbiter e sobre o seu registro inédito?
Como deu para perceber, esse tipo de registro é uma ótima maneira de ajudar aos cientistas a entenderem um pouco mais sobre a rotina do Sol.
Assim, consequentemente, ficará mais fácil tentar ‘prever’ as próximas movimentações que a estrela terá.
Ao que tudo indica, em breve também teremos a missão Vigil para auxiliar nesses estudos e possibilitando que fique mais fácil de entender a rotina do Sol, uma estrela tão conhecida mas, ao mesmo tempo, cheia de mistérios.
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