Quem aí gostava das matérias de Física e Química na escola? Hoje vamos falar sobre um tema clássico abordado nessas matérias: fissão e fusão nuclear!
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Apesar de terem nomes bem semelhantes – o que pode até mesmo servir para confundir os mais leigos sobre o tema – os dois tipos de atividades são bem diferentes.
E ao longo do texto, nós vamos conhecer algumas particularidades de cada uma delas, entender qual a diferença – ou quais as diferenças – entre elas e quais os impactos que cada uma dela possui no mundo.
O que é uma reação nuclear?

Antes de entrarmos de cabeça no conteúdo de hoje, achamos interessante dar uma breve contextualizada para você sobre o que é reação nuclear e como ela funciona.
A reação nuclear é uma reação que envolve a mudança direta de um ou mais núcleos de átomos. De maneira geral, se dois núcleos se aproximam, estes podem interagir através da força nuclear.
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Esse tipo de reação pode ser exotérmica – quando há a libertação de energia – ou endotérmica, quando é necessário haver energia externa para que o processo ocorra.
E também é importante mencionar que existem diferenças entre dois processos que, apesar de terem nomes semelhantes, são totalmente diferentes: estamos falando da reação nuclear e da reação química.
Enquanto as reações nucleares – como o próprio nome já diz – envolvem transformações e alterações que ocorrem diretamente no núcleo do átomo, as reações químicas envolvem a eletrosfera do átomo.São átomos doando, recebendo e compartilhando elétrons entre si.
Além disso, outra diferença está na quantidade de energia em cada uma delas. Em nível de comparação, as reações nucleares liberam muita – mas muita mesmo! – mais energia do que as reações químicas.
Portanto, nada de confundir! Apesar dos nomes parecidos, essas reações são totalmente diferentes.
Vamos entender um pouco mais cada uma delas
Por mais que não seja um tipo de conhecimento que faz parte da vida da maioria dos leitores do Trechos da Vida, é sempre bom adquirir novos conhecimentos.
Além disso, de quebra, ainda dá para aprender mais sobre como determinadas áreas e coisas funcionam.
A seguir, vamos te explicar mais sobre o que é fissão e fusão nuclear.
No decorrer, também daremos ênfase nas principais características de cada uma delas e, é claro, mostrando mais sobre as diferenças entre elas.
O que é a fissão nuclear?
A fissão nuclear é quando se tem um núcleo grande – e mais pesado – e ocorre uma divisão, dando origem a dois elementos mais leves.
Por mais que pareça uma reação simples, esse processo libera uma enorme quantidade de energia na forma de calor.
E nos casos desse tipo de reação, o elemento mais utilizado é o urânio, torando o método bastante comum em energias nucleares ao redor do mundo.
O que é a fusão nuclear?
Já a fusão nuclear é um bem diferente – para não dizer totalmente contrária – da fissão nuclear.
Esse processo consiste na união de átomos pequenos. Com essa junção de átomos, eles acabam formando um terceiro átomo, que é maior. E apesar de parecer algo simples, esse processo também é conhecido por liberar muita – muita mesmo! – energia quando ocorre.
A luz e o calor das estrelas e do Sol são exemplos desta reação.
Quais os impactos da fissão e fusão nuclear?
Depois de entender melhor o que cada um desses processos é, chegou o momento de falarmos sobre o impacto da fissão e fusão nuclear no mundo em que vivemos.
Qual o impacto da fissão nuclear?
Esse tipo de recurso é utilizado principalmente na geração de energia nas usinas nucleares que existem ao redor do mundo.
E apesar de todo o desenvolvimento que essas usinas nucleares trazem, elas estão longe de serem unanimidades quando o assunto é a opinião popular.
Afinal, mesmo com os diversos avanços tecnológicos, sempre existe o medo de uma catástrofe nuclear acontecer como ocorreu em Chernobyl em abril de 1986.
Na ocasião, um dos reatores da usina nuclear explodiu e acabou fazendo milhares de vítimas, direta ou indiretamente, marcando a história do mundo para sempre.
Em contrapartida a todo o desenvolvimento e energia elétrica que essas usinas nucleares oferecem para milhões de pessoas ao redor do mundo, a fissão nuclear foi um dos principais pontos que deu origem a uma das armas mais conhecidas – e com um dos maiores poderes de destruição – pela humanidade: a bomba atômica.
Isso porque – de maneira geral – o mesmo processo que é utilizado na obtenção de energia elétrica é o mesmo usado na criação das temidas bombas atômicas.
E quando o assunto é bomba atômica, é impossível não lembrar dos ataques nucleares sofridos pelas cidades de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de serem distintas – já que uma era de urânio e a outra bomba era de plutônio – isso não impediu toda a destruição descontrolada causada por elas.
E em ambas as situações, a fissão nuclear foi o método utilizado na fabricação dessas bombas.
Qual o impacto da fusão nuclear?
Agora, para encerrar o nosso material, vamos falar sobre o impacto da fusão nuclear.
E já começamos falando que, em relação à energia, esse processo gera muito mais do que a fissão nuclear.
Tanto que, ao compararmos o processo de fissão e fusão nuclear, iremos notar que a energia gerada durante a fusão é bem maior do que o resultado adquirido durante o processo de fissão.
Um exemplo claro de toda a potência dessa fusão nuclear está no céu todos os dias.
Estamos falando do Sol e das estrelas!
De maneira geral, o Sol funciona como um grande reator de fusão nuclear, assim como as estrelas.
E é claro que toda essa potência fruto da fusão nuclear não passou despercebida pelo ser humano.
Foi enquanto realizava estudos para explorar melhor o funcionamento da fusão nuclear que o homem fez uma descoberta.
E aí que o ser humano deu aquele jeitinho de transformar toda essa energia em um item bélico e obter um tipo de arma.
Assim que surgiu a bomba de hidrogênio.
E como resultado de um processo capaz de gerar muito mais energia que a fissão nuclear, essa bomba – que também é conhecida como ‘bomba H’ – superou em um quesito.
Descobriu-se que essa bomba também tem um potencial de destruição bem maior quando comparada com a bomba atômica que nós conhecemos.
Ou seja: ainda mais perigosa do que a bomba atômica que conhecemos.
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