Mitos que as pessoas ainda acreditam: Veja se você não é uma delas

Para quem é focado em mitos veja nesse artigo alguns mitos que as pessoa ainda acreditam e observe se alguns deles faz sentido para você!

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Você já se perguntou se o que acredita pode ser uma lenda urbana? Muitas crenças populares ainda existem, mesmo com a ciência mostrando a verdade.

Talvez você acredite em mitos como o uso de apenas 10% do cérebro ou que o lado escuro da Lua nunca recebe luz solar?

Vamos mostrar que essas ideias são erradas e dominam nosso dia a dia.

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Mitos que as pessoas ainda acreditam: Veja se você não é uma delas
Imagem: Canva

Principais pontos

  • Nosso cérebro consome 20% da energia do corpo, desmentindo o mito dos 10%.
  • A Lua recebe luz solar igualmente em toda sua superfície.
  • Estudos de 1985 não encontraram correlação entre a lua cheia e comportamentos negativos.
  • A energia das crianças nas festas é influenciada pela presença de outras crianças, não pelo açúcar.
  • Raio é uma descarga eletrostática que costuma atingir pontos altos, não um fenômeno de queda.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: O mito dos 10% do cérebro

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O mito cerebral dos 10% diz que só usamos 10% do nosso cérebro. O restante, 90%, fica parado. Mas cientistas mostraram que isso não é verdade.

Eles provaram que nosso uso do cérebro é muito mais complexo e eficiente.

Estudos mostram que danos no cérebro afetam diretamente nossas funções do cérebro.

Isso mostra que cada parte do cérebro é essencial.

Além disso, o cérebro consome 20% da energia do corpo, apesar de ser pequeno, apenas 2% do peso do corpo.

Mito dos 10%Fatos Científicos
As pessoas usam apenas 10% do cérebro.Ressonâncias magnéticas mostram que todas as partes do cérebro estão ativas, mesmo durante o sono.
Pessoas com QI elevado utilizam mais do que 10%.Não há relação direta entre o QI e a porcentagem de cérebro utilizada.
90% do cérebro é inativo.O mapeamento das funções do cérebro não revela áreas inativas.
Parte do cérebro pode ser ativada a qualquer momento.Experimentos mostram que quase 100% do cérebro está ativo durante tarefas complexas.

A neuroplasticidade mostra que o cérebro se reorganiza ao longo da vida. Isso indica um uso do cérebro altamente eficiente.

Mesmo tarefas simples, como falar, usam mais do que 10% do cérebro.

Isso refuta o mito cerebral. Assim, comprovamos que o cérebro é essencial para nossas capacidades cerebrais.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: A lua cheia e o comportamento humano

Desde sempre, a Lua cheia fascinou as pessoas. Muitos acreditam que ela influencia nosso comportamento.

Mas, estudos científicos mostram que isso não é verdade.

Em 1985, uma pesquisa americana não encontrou nenhuma ligação entre a Lua e nossos comportamentos.

Isso desmascarou muitos mitos antigos.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: Veja se você não é uma delas

Apesar disso, 45% dos jovens ainda acreditam que a Lua muda como agimos.

Profissionais da saúde são os mais convencidos. Em 2007, a polícia britânica aumentou a vigilância em noites de Lua cheia.

Essa medida foi baseada no mito de que a Lua aumenta a criminalidade. Mas a ciência não concorda com isso.

A ciência diz que a Lua não afeta muito as pessoas.

Isso porque o efeito gravitacional da Lua é muito pequeno. Ele afeta principalmente grandes massas de água, como os oceanos.

EstudoConclusão
Meta-análise de 1985Sem relação entre fase da Lua e eventos
Estudo de 2004 em BarcelonaMais entradas por hemorragias gastrointestinais em Lua cheia, porém questionado
Pesquisa de 2021 com 850 pessoasPeríodos de sono mais curtos durante Lua cheia

Alguns estudos mostram efeitos indiretos da Lua. Em 2013, pesquisadores suíços encontraram que a Lua cheia faz as pessoas dormir mais tarde.

Eles também dormiram menos tempo em um estado profundo de sono.

Um estudo de 2021 com 850 pessoas também mostrou que dormir na Lua cheia é difícil. Mas esses efeitos ainda precisam de mais estudos para serem confirmados.

Os cientistas Russell Foster e Till Roenneberg argumentam que não há provas de que a Lua cheia muda nosso comportamento.

Assim, a ideia de que a Lua influencia nossas ações permanece como um mito.

Açúcar e hiperatividade em crianças

O mito de que açúcar causa hiperatividade infantil é muito comum. Mas, estudos científicos mostram o contrário.

Em 1994 e 1995, pesquisas revisadas não encontraram ligação entre açúcar e hiperatividade.

Um estudo de 1994 também não encontrou efeitos do açúcar ou do aspartame no comportamento das crianças.

O mito do açúcar começou em 1922, com um estudo no ‘American Journal of Diseases of Children’. Mas, a ciência moderna já refutou essa ideia várias vezes.

A hiperatividade em festas não vem do açúcar, mas da emoção e da diversão.

Açúcar excessivo não causa hiperatividade, mas é ruim para a saúde, como pode levar à obesidade.

Crianças devem consumir até 25 gramas de açúcar adicionado por dia. Uma lata de Coca-Cola tem mais de 39 gramas de açúcar adicionado.

Fontes comuns de açúcares adicionados incluem sobremesas, bebidas e lanches.

Nos EUA, os rótulos mostram quantos açúcares adicionados há. Mas, açúcares naturais, como em frutas e vegetais, são seguros e não têm limite.

Comportamento infantil é influenciado por muitas coisas, como genética e ambiente.

Genes e nutrição são importantes no TDAH. Uma dieta balanceada ajuda a manter as crianças saudáveis.

Por fim, é essencial a moderação. Pais devem promover uma dieta equilibrada, com poucos açúcares adicionados, para a saúde das crianças.

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Mitos que as pessoas ainda acreditam: Raio não cai duas vezes no mesmo lugar

Um dos mitos climáticos mais comuns é a ideia de que raios não caem duas vezes no mesmo lugar. Essa crença é totalmente errada.

No Brasil, por exemplo, caem 77,8 milhões de raios por ano.

Isso faz do nosso país um dos mais propensos a ocorrências de descargas elétricas devido à localização na zona tropical.

Em média, 50% dos raios negativos atingem mais de um ponto no solo. Locais altos, como arranha-céus ou montanhas, são repetidamente alvos de raios.

No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor recebe pelo menos seis descargas atmosféricas anualmente.

Esses fenômenos mostram que a frase “raios não caem duas vezes no mesmo lugar” é um erro.

A verdade é que certas áreas são mais propensas devido aos fenômenos eletrostáticos e características geográficas.

A intensidade típica de um raio é de cerca de 20 mil ampères. Isso é aproximadamente mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.

Durante tempestades, o risco de raios aumenta significativamente, especialmente durante o verão e a primavera.

Muitos ainda acreditam que carros fechados são inseguros durante tempestades.

Mas a verdade é que a superfície metálica de um veículo dispersa a descarga elétrica.

Isso torna-o um dos locais mais seguros.

Por outro lado, nadar ou tomar banho com chuveiro elétrico durante tempestades é extremamente perigoso.

Portanto, é fundamental mudar a percepção sobre raios.

Compreender que eles podem, sim, cair repetidamente no mesmo local é essencial.

Essas informações são essenciais para prevenir acidentes e tomar medidas adequadas em áreas de risco.

O impacto de moedas caindo de grandes alturas

Você já ouviu falar que moedas de prédios altos, como o Empire State Building, podem ser fatais?

Este é um dos mitos urbanos mais persistentes.

Muitos acreditam que quedas de objetos, como moedas, podem causar lesões graves ou até mesmo a morte se lançados de uma grande altura.

No entanto, a realidade é um pouco diferente.

O medo de ser atingido por uma moeda caindo de um prédio como o Empire State Building é, na verdade, infundado.

A aerodinâmica de uma moeda, combinada com sua leveza, diminui significativamente sua velocidade durante a queda.

Isso reduz drasticamente o impacto potencial.

Vamos analisar um pouco mais de perto:

FatorImpacto
AerodinâmicaDiminui a velocidade
Peso da moedaLeve, reduz impacto letal
Altura do prédioNão influi tanto quanto pensado

Portanto, mesmo que as quedas de objetos, como moedas de prédios altos, possam parecer perigosas à primeira vista, elas geralmente não são letais.

No máximo, uma moeda lançada de uma grande altura poderia causar um ferimento leve.

Esse é mais um exemplo de como mitos urbanos podem distorcer nossa percepção da realidade.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: Antibióticos e resfriados

O uso de antibióticos para tratar resfriados é um erro comum.

Eles são bons contra bactérias, mas não contra vírus.

Usá-los de forma errada pode fazer as bactérias se tornarem resistentes, piorando a saúde pública.

Resfriados e gripes são causados por vírus.

Por isso, usar antibióticos de forma indiscriminada não ajuda.

Isso pode fazer as bactérias se tornarem resistentes, um grande problema para a saúde pública.

Para tratar bem, é importante seguir as orientações do médico.

Não pare de tomar antibióticos mesmo que você se sinta melhor. Guardar esses medicamentos corretamente também é crucial para evitar problemas sérios.

Antibióticos não têm relação com problemas dentários, pois substâncias antigas foram substituídas.

Alguns antibióticos podem afetar a pílula anticoncepcional.

Por exemplo, a Rifampicina pode diminuir o efeito da pílula. Beber álcool durante o tratamento pode causar efeitos colaterais com alguns medicamentos.

AspectoFatos
AntibióticosEficaz contra bactérias
ResfriadosCausados por vírus, não tratados com antibióticos
Saúde públicaUso incorreto leva à resistência bacteriana

Entender a diferença entre vírus e bactérias é crucial.

Isso ajuda a manter os antibióticos eficazes e protege a saúde pública. Sempre fale com um médico antes de tomar qualquer medicamento.

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A memória dos peixes dourados

É comum ouvir que a memória de peixes, especialmente a dos peixes dourados, dura apenas alguns segundos.

Esse é um mito da memória curta que existe há anos.

Mas a ciência mostrou que isso não é verdade.

Estudos mostram que os peixes dourados têm memória que pode durar semanas, meses e até anos.

Eles são usados em estudos para mostrar como é possível aprender em peixes.

Eles conseguem associar cores ou locais com a obtenção de alimentos, mostrando habilidades de aprendizado impressionantes.

A inteligência dos peixes dourados vai além de simplesmente lembrar.

Eles podem resolver problemas, escapar de redes e até percorrer labirintos.

Eles guardam essas informações por muito tempo.

Pesquisas também mostram que esses peixes reconhecem e lembram de indivíduos mesmo após longos períodos de separação.

Apesar de todas essas evidências, muitas pessoas ainda acreditam que a memória de peixes é curta.

Os peixes dourados podem viver até 20 anos, especialmente se forem bem cuidados.

Eles precisam de objetos para enriquecer seu ambiente e de interação com outros peixes.

Portanto, fica claro que a ideia de que peixes têm memória curta é um mito da memória curta.

A ciência mostra que o aprendizado em peixes é real e fascinante.

Isso mostra a complexidade e a capacidade cognitiva desses pequenos seres aquáticos.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: Ver a Grande Muralha da China do espaço

Um dos mitos da visão espacial mais comuns é que se pode ver a Grande Muralha da China do espaço.

Sua extensão impressionante de mais de 21.000 quilômetros não é suficiente para que ela seja vista sem ajuda.

Isso se deve à sua largura e à composição material.

Construída ao longo de séculos, desde o século VII a.C. até o século XVII d.C., a Grande Muralha da China é incrível.

Ela é feita de pedra, tijolo, terra compactada e outros materiais. Desde 1987, é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Embora muitos achem que a muralha é visto do espaço, astronautas como Chris Hadfield mostraram que não é verdade.

Para ver a muralha do espaço, é preciso condições especiais de luz e tecnologia avançada.

Na construção da Grande Muralha da China, estima-se que 500.000 a 1 milhão de soldados trabalharam.

Ela percorre montanhas e desertos, mostrando a complexidade da sua construção.

Hoje, a muralha é muito visitada, com milhões de turistas por ano.

Em 1 de outubro de 2014, ela recebeu 8 milhões de visitantes em um dia.

“A construção da Grande Muralha da China é um testemunho impressionante da persistência e engenhosidade humanas.” – UNESCO

Embora não seja visto do espaço sem ajuda, a muralha é um símbolo importante.

Ela é uma das maravilhas mundiais por sua história e cultura.

Golfinhos são os animais mais inteligentes depois dos humanos

Existe um grande debate sobre a inteligência dos golfinhos e suas habilidades animais.

Eles são conhecidos por sua linguagem dos golfinhos complexa e habilidade em resolver problemas.

No entanto, estudos indicam que eles não estão no topo da lista de inteligência animal, logo após os humanos.

Testes de QI animal mostram que outros animais, como cães e orangotangos, também são muito inteligentes.

Cães podem entender e seguir comandos complexos. Já orangotangos são muito bons em usar ferramentas.

A inteligência dos golfinhos pode ser comparada a outros animais em diferentes situações.

Há também preocupações éticas sobre manter golfinhos em cativeiro para estudo ou terapia.

Terapia assistida com golfinhos é comum em alguns lugares. Cerca de dois terços dessas instalações estão nos Estados Unidos, Caribe, Turquia, Egito, Indonésia e China.

Um pacote básico custa cerca de US$ 6.000 e inclui sessões diárias de uma hora com os golfinhos por quatro ou cinco dias.

Mas, não há provas científicas de que essa terapia funciona.

Golfinhos em cativeiro podem ser agressivos.

Há casos de mordidas e ataques a treinadores e participantes. Isso mostra a importância de tratar esses animais com mais ética e respeito.

Mitos que as pessoas ainda acreditam: O lado escuro da lua

O lado escuro da Lua sempre intrigou os entusiastas da astronomia lunar.

Não existe um lado da Lua que seja permanentemente sombreado. Esse mito surge da rotação capturada do astro, fazendo com que a mesma face seja sempre visível da Terra.

A missão lunar chinesa Chang’e 6 foi a primeira a explorar o lado escuro da Lua.

Ela coletou cerca de 2 kg de matéria da Bacia Aitken do Polo Sul. Essa área é uma das maiores crateras do Sistema Solar.

Esse lado da Lua tem uma crosta mais antiga e espessa.

Ele apresenta mais crateras e menos planícies escuras de basalto. Isso faz com que os fenômenos lunares sejam diferentes dos que vemos comumente.

A astronomia lunar avançou muito com as missões da China.

Elas são as únicas a explorar o lado oculto da Lua. O programa lunar Chang’e planeja ter uma presença duradoura na Lua até 2030.

FatoDescrição
MissãoChang’e 6
Quantia de amostras2 kg
Local de coletaBacia Aitken do Polo Sul
Características do lado ocultoCrateras abundantes, crosta espessa, menos planícies escuras de basalto
ReconhecimentoPrimeira missão de exploração no lado oculto por qualquer país
Plano FuturoBase lunar até 2030, missões subsequentes até 2028

Apesar dos desafios, a China planeja mais missões em 2026 e 2028.

A Chang’e 6 mostrou a importância de um módulo orbital para missões futuras. Isso é crucial para chegar ao polo sul lunar, onde pode haver água.

Entender o lado escuro da Lua é essencial para a astronomia lunar. Isso impulsiona novas pesquisas e abre caminhos inovadores para a humanidade.

Conclusão

Exploramos vários mitos que ainda existem, mostrando que são falsos com dados científicos.

Por exemplo, a ideia de que usamos apenas 10% do cérebro é errada. Na verdade, usamos todo o nosso cérebro ao longo do dia.

É essencial esclarecer esses mal-entendidos.

Contamos também sobre o mito de que a lua sempre mostra o mesmo lado.

Na verdade, a lua sempre recebe luz solar, pois gira em torno da Terra. Esse esclarecimento ajuda a pensar de forma crítica.

Desvendamos ainda outras falácias, como a de que açúcar faz as crianças ficarem hiperativas.

Também mostramos que uma moeda não pode ser fatal de cair de um prédio alto.

Essas informações mostram a importância de questionar o que sabemos.

É crucial espalhar informações verdadeiras e baseadas em evidências.

Isso ajuda a combater a desinformação e faz uma sociedade mais informada.

Continue questionando e aprendendo; o conhecimento é poderoso para desmistificar e melhorar o mundo.

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Escrito por Andre Neri