Mesmo que enquanto muitos ficam em casa por medo do coronavírus, profissionais que não podem parar enfrentam as regiões mais vulneráveis e o risco de não poder ficar em isolamento.
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Enquanto todos permanecem em suas residências, com medo do vírus, milhões de pessoas nos bairros mais simples tem de sair às ruas para ganhar o seu sustento, além de suprir toda população.
Hospitais, alguns comércios e supermercados não foram obrigados a cumprir a ordem judicial da quarentena incentivada pelo governo estadual e municipal, alguns locais não são propícios para o recolhimento.
Principalmente nas periferias, os locais são apertados, o que significa um risco para quem for contagiado e de também transmitir aos demais. Se você se sentir gripado, com dores no corpo ou falta de ar, a primeira coisa é se afastar dos demais. Depois, buscar um médico, sendo que estamos cientes de que no Brasil, os testes para COVID estão em falta.
Essa é a grande preocupação, pois sabemos que a saúde é escassa no território brasileiro. Nós temos assistencia, porém básica. E a população de classes mais baixas, quando tem algum sintoma, é isolada, coloca máscara, porém existem muitos casos de suspeita nas periferias, mas a assistência já não é tão adequada.
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Muitos comerciantes têm desrespeito pela imposição do governo de fechamento, sendo que muitos permanecem abertos e correm riscos, além de trazer riscos para a população. A pandemia, na realidade, atinge a todos.
É necessária a coerência neste momento e solidariedade. Muitas pessoas moram em condições de extrema pobreza, sendo que estas são as que mais sofrem com as ocorrências.
O governo liberou leite aos idosos, mais nutritivo e fortificado que o comum durante 60 dias, além de suplementos nutritivos. Cerca de 21 mil idosos receberam esse leite e suplemento, além auxílio para os autônomos, micro empresários e pessoas que não possuem tanta renda.
Idosos que vivem em abrigos, vítimas de violência, dos municípios vão receber leite em natura, vitaminado e uma suplementação especial feita para senhores. Os restaurante Bom Prato também se iniciam com jantar e uma alimentação bem balanceada.
Além do café da manhã, almoço e janta, também vão funcionar durante os finais de semana. Inicia-se hoje, dia 01 de abril todas essas medidas e o jantar no Bom Prato no valor de apenas 1 real, sendo que o café da manhã é apenas 50 centavos. As quentinhas em embaladas, com talheres, até que se termine este período.
As medidas do governo foram implementadas para o povo, já que as campanhas são voltadas para os ricos. Para as populações mais baixas, o isolamento é quase uma utopia. Conforme a crise da pandemia, os centros de SP ficaram vazios, o que vai dificultar muito a população.
E quem são as pessoas que não podem parar
Uma gama de profissionais não pararam mesmo em meio a pandemia do coronavírus. A infectologista Ho Yeh Li, coordenadora da UTI de fecciosas do Instituto Central do Hospital das Clínicas, tem missões muito importantes, ainda mais com este acontecimento.
Além de atender os pacientes, orientar a equipe e fazer reuniões, em sua casa busca as notícias do que acontece. Afinal, é preciso se atualizar.
As equipes médicas mal dormem pela quantidade de pacientes e gravidade dos casos. Eles fazem o possível para curar os pacientes. Muitos permanecem sem descanso desde o carnaval. Inclusive, tiram até dúvidas pelo WhatsApp e as mensagens não param.
Haja sanidade mental. Todos estão muito cansados e muitos profissionais da área da saúde trabalham por até mais de 15 horas por dia e não podem parar.
Os motoboys, por exemplo, também são outra categoria que não podem parar. Eles fazem compras e entregas, desde refeições até remédios, mas muitos tiram do próprio bolso o dinheiro para o material de higiene.
Muitos trabalham 8 horas diárias para ganhar cerca de 100 reais no dia, além de correrem riscos e não terem direitos trabalhistas. As empresas de entrega como o Ifood e Rappi estão disponibilizando álcool em gel para ajudar os motoboys.
O lado bom é que as taxas de gorjeta aumentaram. A procura é tanta que muitos serviços ficarão indisponíveis por estarem superlotados de pedidos.
* Fonte de Pesquisa: https://noticias.r7.com/saude/quem-sao-os-profissionais-que-nao-podem-parar-a-rotina-na-pandemia-26042020