Você já parou para pensar quais foram os 5 maiores terremotos do mundo que já foram registrados?
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Não é novidade para ninguém que os terremotos são um dos fenômenos com maior poder de destruição que a natureza já viu!
Presente em todo o mundo – em algumas localidades mais do que em outras – esse tipo de acontecimento é conhecido por todo o estrago que ele é capaz de fazer.
Dependendo da sua intensidade, esse tipo de fenômeno pode ter potencial para acabar com cidades inteiras!
E falando na intensidade dos terremotos, o tema de hoje tem muita ligação com esse fator.
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Neste conteúdo, você vai ficar por dentro dos 5 maiores terremotos do mundo já registrados, onde aconteceram e quais foram os seus saldos de destruição.
O que são terremotos?
Por mais que todo mundo saiba o que é um terremoto, boa parte da população não sabe ao certo como esse fenômeno ocorre.
Contextualizando, os terremotos são abalos sísmicos que podem ocorrer no nosso planeta.
Esses abalos são ocasionados pelas vibrações na crosta terrestre. Esse tipo de vibração, por sua vez, ocorre devido a movimentação das famosas placas tectônicas.
Localizadas na litosfera – logo abaixo da superfície da Terra, essas placas tectônicas deslizam constantemente – e de maneira lenta – sobre uma camada de magma.
O que causa os terremotos como conhecemos é o atrito entre as placas tectônicas. Esse tipo de situação gera uma energia.
E quando esse tipo de energia é liberada, ela acaba se propagando pela crosta terrestre, originando os abalos sísmicos que ocorrem aqui.
Além dos terremotos, esse tipo de movimentação também é responsável por outros fenômenos da natureza, como a formação de vulcões e montanhas.
E outro feito que também pode ser colocado ‘na conta’ dos terremotos é a estrutura que o nosso planeta possui. Isso porque esse movimento foi o que separou toda a Terra, resultando na configuração que conhecemos hoje.
Quais são os lugares onde os terremotos são mais recorrentes?
Apesar de ser um tipo de evento geológico que está sujeito a acontecer em qualquer parte do mundo, existem alguns locais que acabam tendo que lidar com uma frequência maior de abalos sísmicos.
Na grande maioria desses casos, essa frequência está diretamente ligada ao posicionamento do país/países em questão.
Se o local em questão estiver em uma área onde há mais de uma divisão de placas tectônicas, as chances do fenômeno ser mais frequente – e até mesmo mais intenso – são maiores.
Entre todas as localidades do mundo, existe um ponto que chama bastante a atenção pela frequência de abalos sísmicos.
Chamado de Cinturão de fogo do Pacífico – ou Anel de fogo do Pacífico – é uma área do nosso planeta conhecida pelo grande número de terremotos e a frequência de vulcões.
Entre os países que estão localizados nesse Cinturão de fogo, estão: Canadá, Estados Unidos, Sibéria, Rússia, Japão, Indonésia e Tailândia.
Por que aqui no Brasil não há terremotos?
Apesar de não ser algo impossível de acontecer – visto que já houveram diversos episódios envolvendo tremores aqui no nosso país – quase não existem terremotos aqui no Brasil.
E isso acontece por um motivo bastante simples.
Lembra que o deslocamento entre as placas tectônicas é a causa mais comum de terremotos?
Aqui no Brasil não há esse problema porque o país está localizado no centro de uma placa tectônica gigantesca!
Chamada de placa Sul-americana, a localização privilegiada do Brasil nesse aspecto faz com que os abalos aqui quase não existam.
Os 5 maiores terremotos do mundo já registrados?
A essa altura do campeonato, você já é quase um expert quando o assunto é terremotos, né?
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre como esse fenômeno da natureza funciona, chegou a hora de entrarmos no principal tema do nosso material: os 5 maiores terremotos do mundo já registrados.
E é interessante dar ênfase no termo ‘já registrados’ porque vamos levar em questão os terremotos que ocorreram após a invenção da Escala Ritcher, nos anos 30.
Ela é utilizada para realizar a medição da intensidade de cada um desses abalos sísmicos e vai de 0 até 10. E é esse critério que estamos seguindo para mensurar os eventos.
Valdívia, Chile (1960)
Com uma magnitude impressionante de 9,5 na Escala Ritcher, o terremoto ocorrido aqui na América do Sul lidera a nossa lista dos 5 maiores terremotos do mundo.
O abalo acabou vitimando mais de duas mil pessoas. Além disso, o terremoto também causou diversos prejuízos materiais na época, já que o abalo acabou afetando todo o país.
E além desses prejuízos, o terremoto de Valdívia foi tão forte que gerou um tsunami capaz de atravessar todo o Oceano Pacífico e chegar até o Japão.
Alasca, Estados Unidos (1964)
Outro terremoto bem forte e que faz parte da nossa lista ocorreu no Alasca, e foi pouco tempo depois do terremoto do Chile.
Apesar de ter uma intensidade semelhante (9,2), o tremor não causou tantas vítimas quanto o anterior, deixando o saldo em cerca de 125 mortos.
Mas os estragos foram grandes. O tremor também causou um tsunami e deslizamentos de terra na cidade.
Ilha de Sumatra, Indonésia (2004)
Agora damos um salto na história e chegamos na Indonésia. Em 2004, a Ilha de Sumatra foi palco de um dos terremotos mais emblemáticos de toda a história da humanidade.
Além do terremoto, o abalo também causou um tsunami, que provocou mortes e estragos tanto na Indonésia quanto em países ao redor, como Indonésia, Bangladesh, Índia e Tailândia.
O abalo vitimou mais de 220 mil pessoas, além de deixar milhões de desabrigados.
Península de Oshika, Japão (2011)
O quarto terremoto da lista também veio acompanhado de um tsunami que causou diversas mortes e danos.
Com 9,0 na Escala Ritcher, além de destruir grande parte da cidade e vitimar mais de 13 mil pessoas, o tsunami que acompanhou o terremoto também causou danos na Usina Nuclear de Fukushima, provocando pânico na população.
Península de Kamchatka, Rússia (1952)
Já o quinto e último terremoto da lista está empatado com o Japão na intensidade.
Mas, apesar da intensidade – os tremores chegaram a ser sentidos até mesmo no Havaí – a sorte foi que o ponto principal do abalo não era tão habitado.
Isso fez com que não fosse registrada nenhuma morte em função do evento geológico.
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