Como ser doador de órgãos? Saiba tudo sobre o assunto!

Ser doador de órgãos é um importante exercício de cidadania, visto que a fila de transplantes no Brasil não é pequena.

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Desse modo, quanto mais pessoas dispostas a doar órgãos existirem, mais vidas é possível salvar.

Então, se você deseja se juntar a esse grupo de pessoas dispostas a auxiliar na renovação de milhões de vidas, é importante saber como se tornar um doador.

No material de hoje falaremos sobre isso, então, continue por aqui!

Motivos para ser doador de órgãos 

Todos os anos são lançadas diversas campanhas a respeito da doação de órgãos, e o motivo para isso é o alto número de pacientes em fila de transplante.

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Esses pacientes têm o transplante de órgãos como esperança da renovação da sua saúde e prolongação do tempo de vida.

Por isso, quanto mais doadores existirem, mais pessoas podem ser salvas. Confira abaixo os principais motivos para ser doador de órgãos. Veja quais são abaixo:

1. Salve vidas 

Ao se tornar um doador de órgãos você informa aos órgãos públicos de saúde que está disposto a doar seus órgãos com o intuito de salvar outras vidas.

Com isso, pessoas que estão em fila de transplantes têm mais chances, visto que quanto mais doadores existirem, maiores são as chances de ter alguém compatível.

E, é importante dizer que apenas um doador é capaz de salvar mais de uma vida, caso aceite doar mais de um órgão, e todos sejam compatíveis com pacientes em fila de transplante.

Então, esta é uma verdadeira rede do bem, e o melhor: não te exige qualquer investimento ou esforço.

2. Auxilie na redução da fila de transplantes 

Atualmente a fila de pessoas que aguardam por um transplante no Brasil é de aproximadamente 50 mil pacientes.

Este é um número bem alto, e considerando que a maior parte dos casos tem alto grau de urgência, é preciso correr contra o tempo.

Por isso, ao se tornar doador de órgãos você tem a chance de auxiliar na redução deste número.

3. Sua existência é valorosa para muitos!

Conforme já vimos, pessoas em fila de transplante costumam lutar contra o tempo, e quando aparece um doador é praticamente o surgimento da chance de uma nova vida.

Por isso, ao se tornar um doador de órgãos você atribui valor à sua própria existência, visto que oferecerá possibilidades a quem mais precisa.

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Quais órgãos é possível doar?

Agora que você já conhece os motivos para ser doador de órgãos, podemos falar sobre a parte prática, que é a doação em si.

Antes de qualquer coisa, é importante esclarecer que existem órgãos específicos que podem ser doados, e é você quem escolhe especificamente quais deseja doar.

No site da AEDO (Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos) que podem ser doados é a seguinte:

  • Coração;
  • Córneas;
  • Fígado;
  • Intestino;
  • Medula;
  • Músculo esquelético;
  • Pâncreas;
  • Pele;
  • Pulmão;
  • Rins;
  • Valva.

Ao criar a sua autorização você seleciona quais órgãos deseja doar, podendo ir desde uma opção, até todas.

Tipos de doação de órgãos

O principal motivo que leva muitas pessoas a recusarem a alternativa de doação de órgãos é por acreditarem que esta precisa ocorrer necessariamente após a morte.

E, pensar na possibilidade do próprio falecimento é algo bem desconfortável para boa parte das pessoas.

Mas, devemos esclarecer que nem todas as doações de órgãos precisam ocorrer após a morte, de modo que algumas podem ser feitas ainda em vida.

Isso vale especialmente para tecidos com capacidade de regeneração, como fígado e medula.

A seguir conheceremos os tipos de doação de órgãos, o que te ajudará a decidir qual a melhor alternativa para o seu caso.

Vivo 

O transplante de órgãos da categoria vivo é aquele onde a parte doadora não é falecida, de modo que oferece voluntariamente doar seus órgãos e tecidos em vida.

Em geral, podem pertencer a esta categoria os seguintes tecidos e órgãos:

  • Sangue;
  • Rins;
  • Fígado;
  • Medula óssea.

Para que possa ser doado em vida, o órgão ou tecido em questão deve ter capacidade de regeneração, ou, não causar prejuízos à vida do doador.

Falecido 

Já o transplante de órgãos da categoria falecido é o mais convencional, visto que é realizado com órgãos e tecidos de pessoas que já faleceram.

Em geral, os órgãos desta categoria só podem ser doados mediante o cumprimento de critérios relacionados à causa da morte, pois, não pode ter tido comprometimento da saúde e/ou funcionamento do órgão ou tecido.

Fazem parte desta categoria:

  • Coração;
  • Córnea;
  • Intestino;
  • Músculo esquelético;
  • Pâncreas;
  • Pele;
  • Valvas.

É importante dizer que alguns dos órgãos e tecidos podem ser doados em ambas as categorias, mas, para poder ser doado em vida, não pode comprometer a saúde do doador, além de estar em bom estado de saúde e funcionamento.

Requisitos para ser doador de órgãos 

A princípio, todas as pessoas podem manifestar a vontade de se tornarem doadoras de órgãos, visto que esta prática apenas evidencia a disponibilidade do cidadão em questão.

Por isso, para se declarar doador em si não existem requisitos específicos, até porque, diversas avaliações são feitas antes da autorização de um transplante.

Desse modo, caso o doador apresente algum problema de saúde que impeça o transplante, isso será comunicado antes do procedimento, logo após as avaliações.

De todo modo, para ter maiores chances de doar, é importante manter a saúde em dia, a fim de que o órgão esteja em boas condições de funcionamento e saúde.

Além disso, é fundamental que você manifeste oficialmente sua vontade, uma vez que a doação só pode ocorrer mediante autorização própria ou de familiares e/ou parentes próximos.

Procedimento para ser doador de órgãos: saiba como fazer

Conforme explicamos anteriormente, a doação de órgãos só pode ocorrer mediante autorização da própria pessoa, ou de familiares.

Então, o principal passo para ser doador de órgãos é justamente manifestar essa vontade, a fim de que seja de conhecimento público.

Mas, é importante esclarecer que em caso de doação pós-falecimento, estas ocorrem em 2 casos:

1. Caso exista autorização oficial do próprio doador;

2. Caso a família autorize.

Então, para garantir é importante fazer a sua autorização pela AEDO (Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos).

Essa autorização fica registrada na base de dados do Governo do Brasil, de modo que servirá de comprovação após o falecimento.

Para fazer a sua autorização é bem simples, visto que basta acessar o site da AEDO e preencher o formulário de autorização.

Após preencher o formulário você receberá por e-mail a sua autorização devidamente assinada por um cartório, o que a torna oficial.

É importante dizer que você deve selecionar quais órgãos e tecidos deseja doar, visto que para incluir ou remover posteriormente é necessário emitir uma nova autorização.

Por fim, o procedimento é bem simples, de modo que ser doador de órgãos é uma opção repleta de vantagens tanto para quem doa, quanto para quem recebe!

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Escrito por Roberta