Qual o significado da Páscoa?

Estamos nos aproximando de um dos feriados mais emblemáticos do Brasil. Mas será que você sabe o verdadeiro significado da Páscoa?

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Apesar de ser uma data comemorativa muito famosa aqui no nosso país, muita gente sequer sabe ao certo o real significado da Páscoa.

E com a proximidade do feriado, resolvemos falar um pouco mais sobre a data nesse conteúdo.

Aqui, você vai conhecer a origem, o verdadeiro significado e outras curiosidades que fazem parte desse feriado tão tradicional.

Qual a origem da Páscoa?

Apesar de ser um feriado e possuir uma inspiração religiosa, muitas pessoas não sabem ao certo a sua origem e tudo que envolve a comemoração. 

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A Páscoa é uma comemoração do calendário religioso cristão. 

Sendo um dos feriados de origem religiosa mais famosos do mundo – junto com o Natal, por exemplo – a Páscoa é um evento em memória à crucificação e à ressurreição de Jesus Cristo.

Até aí não é nenhuma novidade, né? Mas a celebração não é a primeira do tipo.

Muita gente pode não saber, mas a comemoração cristã como conhecemos foi inspirada em uma celebração judaica chamada pesach.

A Pesach (que é conhecida como a Páscoa judaica) também acontecia durante a mesma época do ano em que, segundo a Bíblia, Jesus morreu e, depois de três dias, ressuscitou.

Um fator curioso sobre a Páscoa é que ela é uma celebração móvel. Mas, apesar de não haver uma data fixa para ser comemorada, geralmente a Páscoa é comemorada entre março e abril.

Ela representa a celebração final da quaresma – que se inicia logo após o final do carnaval – e da semana santa.

Qual o significado da Páscoa?

Como mencionamos no tópico anterior, a Páscoa é uma espécie de ressignificação de uma festa judaica. 

Mas, apesar de haver essa espécie de inspiração, é importante ressaltar que as duas celebrações possuem significados totalmente distintos uma da outra.

A Pesach era realizada em memória pela lembrança da libertação dos hebreus da escravidão no Egito.

Já a Páscoa é comemorada pelos cristãos é um pouco diferente.

Pode-se dizer que a festa passou por algumas ‘mudanças’ ao passar do tempo e, sob o contexto da história cristã, a data passou a ser relacionada à crucificação e ressurreição de Jesus Cristo.

E além da Páscoa em si, todos os eventos que ocorrem na Semana Santa são uma espécie de representação dos últimos dias de vida de Jesus Cristo, como a Santa Ceia, por exemplo.

O significado da Páscoa e dos elementos como conhecemos hoje

Apesar de ainda haver uma grande parcela da comemoração que ainda envolve o aspecto religioso, é impossível pensar na Páscoa sem lembrar dos típicos ovos de chocolate, né?

Mas como você pôde ver nos tópicos anteriores, a celebração em si não possui nenhum tipo de relação com coelhos e muito menos com ovos de chocolate.

Então como essa tradição – que se tornou tão popular com o passar do tempo, a ponto de até mesmo ofuscar um pouco o real motivo da comemoração – surgiu e se tornou esse sucesso que conhecemos hoje? 

Vamos falar sobre isso neste tópico!

Uma inspiração além da tradição hebraica

Como já mencionamos aqui, a principal inspiração para a Páscoa como conhecemos foi a tradição hebraica. 

Mas não existem só elementos dessa religião na Páscoa que comemoramos hoje em dia. Muito pelo contrário.

E agora uma curiosidade que muito provavelmente você não sabia. Mas, além da inspiração que já comentamos aqui no texto, a Páscoa de hoje em dia também possui diversos elementos de origem pagã.

Ao longo de toda a história, o cristianismo – de maneira geral – apropriou-se de diversas tradições de outras culturas ao redor do mundo. 

Alguns historiadores de diversas culturas relacionam a Páscoa com um culto à uma deusa germânica chamada Eostern – que também é conhecida como Ostara.

Inclusive, a celebração a essa deusa muito provavelmente foi a inspiração para o nome do termo Páscoa em inglês.

Em alemão, o termo para Páscoa é “Ostern” – uma clara inspiração na deusa Eostern. Já em inglês, a palavra usada para a Páscoa é “Easter”. Bem parecidas, né?

As datas semelhantes entre os eventos

Apesar de muitas pessoas ainda defenderem que isso não passa de uma coincidência, as semelhanças não param por aí. 

Outro ponto que se assemelha bastante entre as comemorações cristãs e as celebrações pagãs é em relação ao período em que ambas acontecem.

As festas pagãs – que aconteciam entre os povos germânicos e celtas para a deusa Eostern – eram realizadas no mesmo período em que a comemoração cristã ocorre hoje em dia.

Mas esse fato tem uma explicação plausível. Acredita-se que, com o processo de cristianização desses povos com o passar dos séculos, os eventos tradicionais da festa pagã comemorada por eles acabou se misturando com a comemoração do povo cristão.

Os coelhos e os ovos de Páscoa

Chegou a hora de falarmos de duas das estrelas mais importantes da Páscoa como conhecemos hoje: os coelhos e os ovos de Páscoa.

E pesquisas apontam que essa dupla tão emblemática da Páscoa também são elementos pagãos. Na antiguidade, tanto coelhos quanto ovos eram tidos como símbolos de fertilidade. 

E esses elementos também acabaram sendo absorvidos pela comemoração cristã. E, para completar, a tradição de enfeitar os ovos e escondê-los – muito usual nos Estados Unidos – teria chegado ao continente americano trazida pelos imigrantes alemães no século XVIII

Conclusão

E aí? O que achou de conhecer um pouco mais sobre a Páscoa?

Como deu para perceber, as tradições de Páscoa que conhecemos já foram bem diferentes, né? E conforme a história foi passando ao longo dos séculos, diversas tradições acabaram 

se misturando, resultando no feriado como conhecemos hoje: um misto de costumes.

Mas é importante lembrar que toda essa mistura não tira a importância da data. Muito pelo contrário.

Cada uma dessas misturas fez com que a Páscoa se tornasse um feriado único e, ao mesmo tempo, tão importante para tantas culturas e religiões diferentes ao redor do mundo

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Escrito por Ivan