O tema de hoje é Varíola do macaco: como transmite? Tem cura? Quais os sintomas?
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Muito provavelmente você já deve ter ouvido falar de uma nova doença que vem provocando um certo alvoroço em diversas partes do mundo.
Nem bem superamos a pandemia sem precedentes de COVID-19 que se espalhou pelo mundo desde o início de 2020 e já temos uma nova doença para gerar preocupação na população.
O tema de hoje é essa doença. Varíola do macaco: como transmite?
E pensando em maneiras de manter os nossos leitores sempre atualizados e informados em relação a temas como esse, nós tivemos a ideia de criar esse material informativo.
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Neste conteúdo, além de entender melhor essa doença, você ainda vai ficar por dentro dos principais pontos em relação a ela, como as formas de transmissão, quais os sintomas e se já há uma cura ou pelo menos uma estimativa de quando ela deve chegar.
Dessa forma, auxiliamos você e sua família a estarem sempre bem informados e, consequentemente, mais protegidos.
O que é a varíola do macaco?
A varíola dos macacos é uma doença rara causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus.
Apesar do nome associar a doença aos primatas, esse vírus costuma estar mais presente em roedores.
Essa associação aconteceu justamente no período em que a doença foi descoberta.
Os primeiros casos foram identificados em 1958 em um grupo de macacos, dando origem ao nome da doença.
Já o primeiro caso em pessoas foi identificado anos depois, em 1970.
Atualmente, vivemos um surto da doença. A confirmação dos primeiros casos ocorreram em maio, no Reino Unido,
mas a doença já espalhou para grande parte do mundo.
Varíola do macaco: como transmite?
Já em relação ao modo em que a doença é transmitida de uma pessoa para outra, podemos afirmar que esse contágio acontece pelo contato próximo com lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias e o uso de matérias contaminados, como roupas de cama, por exemplo.
E segundo a OMS, essa transmissão tão rápida entre os humanos está ocorrendo entre pessoas que tem algum tipo de contato físico próximo com casos sintomáticos.
Por isso é tão importante ficar de olho e, em casos onde os sintomas da doença sejam notados, é essencial procurar ajuda médica especializada.
Quais os sintomas da varíola do macaco?
Agora que você já sabe mais sobre a varíola do macaco e como transmite, vamos falar dos sintomas.
Entrando em um tema bastante relevante quando o assunto é informar sobre uma determinada doença, chegou a hora de falarmos sobre os sintomas que uma pessoa contaminada com a varíola do macaco costuma apresentar.
Entre os sintomas iniciais, a maioria dos pacientes costuma apresentar os seguintes sinais:
Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Outro ponto importante para se prestar atenção é em relação a sequência de sintomas.
Dentro de 1 a 3 dias depois do aparecimento da febre, o paciente costuma passar a desenvolver uma erupção cutânea.
Esse tipo de sintoma geralmente começa no rosto e, com o passar do tempo, vai se espalhando para outras partes do corpo.
De maneira geral, a varíola do macaco costumam aparecer entre 5 a 21 dias após a exposição ao vírus e geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Qual o cenário da doença aqui no Brasil e no mundo?
Apesar da preocupação em relação ao avanço da doença no restante do mundo, é normal que nós fiquemos mais interessados em saber qual é o panorama da doença aqui no Brasil.
Afinal, é importante saber essas informações para que possamos saber a situação e a velocidade que os casos estão crescendo por aqui.
Segundo o Ministério da Saúde informou na última quinta (20), já haviam sido contabilizados 592 casos confirmados de varíola dos macacos aqui no Brasil.
Além do panorama geral, o órgão também informou como os casos estão divididos pelo país.
Desses casos, a grande maioria está em São Paulo. Até o momento, o estado conta com 429 casos. Em seguida, temos o Rio de Janeiro (com 85 casos) e Minas Gerais (32 casos).
Além desses, os outros casos estão distribuídos pelo país da seguinte maneira: Distrito Federal (12 casos), Paraná (10 casos), Goiás (9 casos) e Bahia (4 casos).
Ceará, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Espírito Santo registraram dois casos cada, e Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina registraram um caso cada.
A varíola do macaco no mundo
Já em relação aos casos no mundo todo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já recebeu mais de 14 mil casos em 72 países desde que a varíola do macaco começou a aparecer.
E até o momento, pode-se dizer que o Brasil está entre os que têm os maiores números de infecções.
Como se proteger e diminuir as chances de contrair a doença?
Apesar de estarmos lidando com uma doença que pode ser considerada nova – já que a varíola já existe – nós já conhecemos bem as melhores maneiras de se proteger.
As medidas que potencializam a nossa proteção e ajudam a diminuir os riscos de contrair a doença são basicamente as mesmas que tomávamos para nos proteger do COVID-19.
São elas: o uso de máscaras de proteção , a prática do distanciamento social e a constante higienização das mãos, seja com álcool em gel ou lavando as mãos com frequência.
Além de se proteger dessa nova doença, você ainda se protege da ação do vírus causador da COVID-19.
A varíola do macaco tem cura?
Sim, a doença tem cura!
Como você já deve saber, existe uma vacina contra a varíola tradicional e, até onde se sabe, ela também é eficaz para a varíola dos macacos.
Mas a própria OMS explicou que pessoas que possuem 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis a doença, já que as campanhas de vacinação que visavam o combate da doença foram interrompidas quando a doença foi considerada erradicada, lá nos anos 80.
Mas dada a situação – e levando em consideração que já existiu uma vacina para essa doença – uma campanha de vacinação focada diretamente no combate a varíola do macaco não deve demorar.
De qualquer forma, a doença não exige nenhum tipo de tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado do nosso corpo pelo próprio sistema imunológico.
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